sábado, março 17, 2007

Da Saudade

Nada é mais Português. Nada é tão meu, desculpem-me o egoísmo. Tenho-a do passado, aquele que abandonei como um trapo velho, mas do qual ainda sinto o cheiro, o toque, a presença. Também de quem me rodeia, do meu presente. Preciso de o viver, não o posso sentir a afastar-se, a esmorecer. Mais uma vez uma questão de equilíbrio. Entre a saudade do que veio e do que ainda está para vir.