domingo, abril 02, 2006

Da Espiral

Não vai ser amanhã. Garanto-vos. Vou levantar-me, abrir a janela, e encontrar centenas de desculpas. Está muito sola, chove demais. Quero vê-la, não quero vê-la. Posso começar a estudar, posso descansar. O mesmo processo de sempre. Os meus balões que me incham, mas que esvaziam com a mesma facilidade. Amizade, paixão, copos, sexo. Sem felicidade, sem amor. Cheguei à brilhante conclusão que não vou conseguir sair, pôr a cabeça de fora. Como se de areias movediças se tratasse. Quanto mais esbracejo, mais afundo. Toda e qualquer tentativa de solução só me arrasta para novos problemas, que sobem de gravidade em espiral. Desisti de tentar fugir. Finalmente...