domingo, dezembro 11, 2005

De Arronches

Levei tanto tempo a ganhar coragem para te conseguir escrever. Sabes, quando vejo o sol a cair sem ser por detrás de uma montanha, a meu estado de espírito altera-se logo. Amo o teu cheiro, o teu calor, a tua calma, a forma como o tempo passa por ti e nada altera.`És a minha vida, e no fundo sabes disso. Há muito que me apaixonei perdidamente por ti. Ter que te abandonar foi talvez o mais rude dos golpes que sofri. Essa ferida ainda está bem aberta, à espera que um qualquer fármaco milagroso a consiga sarar. Até la esperarei com paciência o dia em que te vou tocar novamente, em que me vou poder perder nos teus braços, como antes. Até lá vou morrer um pouco todos os dias...

domingo, dezembro 04, 2005

Do Disparate

Não sei como parar! Parece que algo surge, como uma espécie de um vício. Está tudo bem, a vida corre de feição e depois aparece a tendência para o disparate.Disparo em todas as direcções, como se de uma vendetta se tratasse! Uma espéce de raiva escondida com a qual vou afastando todos os que me amam. Também tu te vais cansar. Todos se cansam de mim. Logo agora que estava tudo bem! Vai voltar tudo ao mesmo, qual ciclo vicioso. Não quero muito mais fugas em frente. Talvez cair do precipício seja melhor.