quarta-feira, junho 07, 2006

Da Náusea

Tremo.Uma agonia incrível espalha-se pelas minhas entranhas. As lágrimas não saem. Estou a sucumbir. A uma pressão impressionante, que me esmaga a toda a velocidade. Emagreço, enfraqueço. Esqueço-me que a vida tem prazeres. Sinto todo o meu corpo numa desafinação. Como foi possível? Tudo me derrota, até o que ainda não veio. Fecho os olhos, não durmo. Sinto-me consumido por um enjoo. Da cidade, das pessoas e especialmente de mim. Alguém lhe chamou ansiedade. Eu chamo-lhe náusea.

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

...as assiduidades dessas "naúseas" tendem em não ofegar a distorção do sentimento...consome-nos...aprisiona.nos...e tudo foi possivel porque uma poeira esvoassou mas calcetou as lagrimas que estavam guardadas e desalinhadamente emprateleiradas...e...um grito quer soltar-se mas n tem voz, um gesto quer descarregar a impotencia, mas dissovelve-se na pronuncia de um suspiro sem identidade...
(ao "ler-te"(?) senti q devia tentar reproduzir o q senti cm as tuas palavras!!)
deSigual

1:34 da manhã  

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