Da Morte
Voltando no aniversário, envergonho-me de escrever. Não me apetece repetir discursos sobre tristeza, desespero, solidão. Hoje apetece-me falar sobre a morte. A tua e a minha. A que nos assusta e que te anima. De novo enfiado naquele canto. Escuro, sem perspectiva. Detesto as ruas apertadas mal cheirosas sem vírgulas. Perco-me e esqueço-as demasiadas vezes. Volto a elas demasiadas vezes. Sem o saber, a vida é sempre a perder.
1 Comentários:
Aquele canto só é escuro durante a noite, chegando o dia volta a ficar iluminado, e com uma perspectiva de saída. São ciclos que infelizmente se repetem e fazem parte da vida. Sabes que te compreendo e que estou sempre contigo mesmo quando não posso atender o telemóvel :P
Jo*
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